Materiais esportivos: inovações que mudaram as competições

Publicado por Materiais Júnior em

materiais esportivos

Já parou para pensar como seria jogar futebol com bolas de couro e camisetas de algodão? Qual é o impacto que os calçados geram na performance de atletas de corrida, maratonistas, tenistas e tantos outros esportistas? O avanço dos materiais esportivos aumentaram drasticamente o nível das competições, juntamente com novas metodologias de treinamento e auxílio para a prática esportiva. Exemplo disso é a quantidade de recordes que são quebrados em cada mundial e olimpíada.

A tecnologia no esporte foi muito além do VAR, por exemplo. O aperfeiçoamento dos materiais esportivos gerou uma revolução no rumo que as competições seguiram nos anos.

Roupas Esportivas

Transpirar utilizando camisetas de algodão era um problema gigante para os atletas e que não compensava todo o charme e brilho que o uniforme tinha. A celulose presente nas fibras de algodão absorvia grande parte do líquido perdido durante a atividade física, o que deixava os uniformes muito pesados. A solução veio com poliéster e depois com uniformes dry fit. Microcanais do tecido captam o suor e o transferem para a superfície do material para facilitar a evaporação.

O avanço dos materiais esportivos causou um impacto gigante nas Olimpíadas de Pequim, em 2008. Com o surgimento dos ‘supermaiôs’, fabricados com poliuretano, auxiliando na flutuação e capazes de repelir a água, diminuindo o atrito na piscina, diversos recordes foram batidos. Porém, essa mudança no traje não agradou muitos atletas, o que levou a Federação Internacional de Natação a aplicar restrições nas vestimentas dos competidores.

Bolas

E as bolas? Essenciais para tantos esportes! A Jabulani®, bola da Copa de 2010 sofreu várias críticas por sua imprevisibilidade após ser chutada. Isso tudo em decorrência de sua rugosidade e de se aproximar de uma esfera perfeita. Nas bolas de tênis, uma camada de nanocompósitos de borracha butílica e plaquetas de um mineral do grupo dos silicatos reveste o núcleo de ar pressurizado presente no interior da bola. O revestimento dificulta a difusão das moléculas de ar e não altera a flexibilidade das bolas, permitindo que ela tenha um quique mais interessante.

Outro exemplo são as bolas de bilhar, que antigamente eram feitas de marfim de chifres de elefantes. A preocupação com a caça e a extinção dos animais criou a necessidade de trocar o material com que eram fabricadas. Leo Baekeland criou (acidentalmente) um composto fenólico que desempenhava as propriedades perfeitas para o jogo. Além de serem baratas, as bolas de baquelite emitem som semelhante as bolas de marfim ao se colidirem. No beisebol, pode-se utilizar um revestimento de ‘metal líquido’ nos bastões. Resfriando o metal fundido em altíssima velocidade, é possível preservar a (des)organização dos átomos, o que garante maior resiliência, capacidade de devolver energia ao sofrer deformação elástica, que é o que acontece quando a bola colide com o taco, permitindo que ela percorra maiores distâncias. Um grupo de pesquisadores do DEMa trabalha com o estudo para utilizar essa tecnologia em novas aplicações.

A ciência e engenharia de materiais se manifesta nas mais diversas áreas tecnológicas. Interessado em descobrir novas aplicações para materiais na sua empresa ou em realizar uma seleção de materiais? Entre em contato conosco para saber mais sobre nossos serviços!


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